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Por que a produtividade de uma lavoura de café é medida em biênios?

Os primeiros produtos de investimento financiados aqui na Campo Capital foram fazendas de café. Nada mais compreensível, já que temos como berço o Cerrado Mineiro, região que mais produz café arábica no Brasil. Ao analisarmos a produtividade dessas fazendas, vemos que os dados vêm sempre por biênio, ou seja, a média entre dois anos consecutivos. Mas por que essa média não é feita ano a ano separadamente?

A resposta é simples, mas nem todos conhecem: existe um fenômeno na cafeicultura chamado bianualidade, ou bienalidade, em que um ano de safra alta é sempre seguido de um ano de safra menor. E por que isso ocorre?

Consultamos o nosso parceiro Luiz Gustavo Rabelo, engenheiro agrônomo e cofundador da empresa de consultoria em gestão agrícola Fronterra. E a explicação, de forma didática, é a seguinte:

“A bianualidade acontece na lavoura porque o café tem uma característica de só produzir frutos em ramos novos. Então, esses ramos que estão se desenvolvendo agora, no final de 2021, na planta do café, serão os ramos produtivos da safra 2022/23. Há uma questão fisiológica que, no ano de uma carga de produção muito alta, com grande concentração de grãos no pé, o crescimento de internódios (ramos) é menor. Consequentemente, no ano subsequente a uma safra alta, a tendência é que existam menos ramos novos para a produção de frutos, resultando em uma safra de produção menor”.

Tudo esclarecido agora, certo?

Agradecemos a sua contribuição, Luiz!

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